Processo seletivo holístico

Nos principais países reconhecidos como potências do ensino superior, como Estados Unidos e Inglaterra, o processo seletivo é chamado de holístico. Isto significa que, diferente da brasileira, a seleção de universitários no exterior não se baseia apenas em uma única prova, como o nosso vestibular. Baseia-se em testes padronizados, desempenho escolar, experiências extracurriculares e profissionais, redação, fluência no inglês, entre outros fatores.

Holismo, segundo o Michaelis, significa “doutrina que considera o organismo vivo como um todo indecomponível”. Sendo assim, o processo seletivo holístico tem como objetivo conhecer e analisar cada um dos candidatos de forma completa e justa. Por este motivo que, para se inscrever em um curso no exterior, são necessários tantos documentos, principalmente se você é um candidato internacional.

Cada país tem especificidades e cada universidade estipula exigências diferentes para os seus cursos, portanto, é essencial que você verifique as informações referentes ao processo seletivo diretamente pela universidade. Os sites oficiais das instituições costumam contem todas as informações necessárias, inclusive um formulário de inscrição online. Atente-se para as seções de International Students (Estudantes Internacionais) e Apply Online (Increva-se Online).

 

Documentos necessários

Como mencionado acima, cada país e universidade tem exigências diferentes quanto ao processo seletivo. No entanto, de maneira geral, existem alguns documentos que corriqueiramente são pedidos como parte obrigatória da inscrição:

  • Histórico escolar/acadêmico: o diploma do ensino médio e de qualquer curso do ensino superior quer o candidato já tiver frequentado, juntamente com o conceito final em cada uma das disciplinas cursadas. Estes documentos servem para comprovar o desempenho do candidato durante os anos de educação prévia.
  • Proficiência no inglês: a fluência mínima na língua inglesa é essencial. Cada curso acadêmico no exterior exige um resultado mínimo em um exame de certificação (por exemplo, candidatos a cursos de pós-graduação costumam precisar de uma nota mais alta). Os mais aceitos pelo mundo são o TOEFL e o IELTS.
  • Redação: chamada de essay ou personal statement, nesta redação em inglês o candidato tem como intuito contar mais sobre ele, explicar o seu interesse pelo curso e pela universidade, e demonstrar porque deveria ser admitido.
  • Cartas de referência (ou recomendação): as reference letters devem ser escritas por um professor ou empregador que possa relatar as qualidades e experiência de convivência do candidato. Cada universidade estipula um número específico de cartas e, normalmente, elas devem ser enviadas diretamente pela pessoa que a escreveu à instituição.
  • Testes padronizados de seleção: os exames de admissão acadêmica são diferentes em casa país. As universidades e faculdades nos Estados Unidos, por exemplo, exigem que todos os candidatos a uma graduação prestem o SAT (Scholastic Assessment Test) ou o ACT (American College Testing). Estas provas têm o mesmo intuito que o vestibular: testar o conhecimento dos estudantes e se estão preparados para os estudos acadêmicos; a diferença é que a nota mínima obrigatória no SAT ou no ACT é apenas uma parte da inscrição.
  • Atividades extracurriculares: um trabalho voluntário, um curso de Photoshop, aulas de teatro, etc. As atividades curriculares servem para comprovar e reforçar o seu interesse pela área de estudo que pretende cursar no exterior.
  • Entrevista: algumas universidades realizam entrevistas com os candidatos que mais despertarem interesse da equipe de admissões, geralmente por telefone ou Skype e em inglês.

 

Antes de se inscrever em alguma universidade no exterior, verifique as informações referentes ao curso. A nota mínima de proficiência no inglês e no teste padronizado, o número de cartas de referência, o tema da redação, entre outros fatores variam de instituição para instituição.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra, o principal período de admissões é encerrado em março e o ano letivo tem início em setembro. Em dezembro, há um recesso de duas a quatro semanas. O término do ano letivo ocorre em junho, coincidindo com o início do verão no Hemisfério Norte, e os estudantes têm férias de até três meses antes de o próximo ano acadêmico começar.

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