Fluência é fundamental, mas não é o bastante para estudar nos EUA

Fluência é fundamental, mas não é o bastante para estudar nos EUA
Além da fluência, quais os outros requisitos são necessário para estudar nos EUA?

O exame de proficiência em inglês, o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) é muito importante para se conseguir uma vaga. Entretanto, é preciso se preparar para entrevistas, redações e ter um bom histórico escolar.

Quem deseja estudar nos EUA precisa estar com o inglês fluente e se preparar para o TOEFL. A avaliação padronizada mensura a capacidade de compreensão do inglês, avaliando a capacidade de leitura, compreensão auditiva, expressão oral e escrita em inglês.

O TOEFL é pré-requisito para candidatos à graduação, pós ou intercâmbio fora do Brasil. O estudante com bolsa de estudos deve agilizar o teste de proficiência para evitar que a falta do documento impeça de alcançar novas oportunidades.

A importância do TOEFL

Um bom exemplo vem do estudante João Henrique Vogel, brasileiro que conseguiu ingressar com bolsa integral na Universidade de Harvard para estudar Física e Economia. 3 anos atrás, após obter uma pontuação de 104 sobre 120 no TOEFL, João Henrique concluiu os ensinos fundamental e médio como bolsista em escolas particulares. Além disso, estudou nos cursos de inglês do CCAA em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro durante nove anos.

Eu tive que fazer exames internacionais, muitas redações em inglês, muitas entrevistas. Os entrevistadores americanos elogiavam meu inglês, falavam que era fluente e ainda tinha algum sotaque americano, contou João Henrique.

Para incentivar os alunos, desde o início do ano, estudantes do Teen Course e Adult Course podem realizar o TOEFL gratuitamente ao final do curso. (Interessados em fazer o exame podem acessar a lista de centros aplicadores do TOEFL).

Aceito em mais de 2.500 instituições, em 47 países e com mais de 600.000 aplicações por ano, o TOEFL é de responsabilidade da Educational Testing Service e possui validade por dois anos.

No entanto, candidatos precisam mais do que fluência para conseguir uma vaga em universidades no exterior. Além do TOEFL, outros fatores são fundamentais no processo de seleção das instituições mais cobiçadas do mundo.

No caso de João Henrique, o fato de ter feito teatro, participar de atividades comunitárias, de Olimpíadas científicas e seu entusiasmo em voltar ao Brasil e contribuir para a melhora no sistema de educação pública contaram pontos. Abaixo segue mais informações que as instituições esperam dos candidatos:

O que as universidades procuram nos alunos

  • Mais do que gramática e vocabulário, é importante que o aluno exponha sua intenção de como contribuir para a sociedade, que divida expectativas e projete uma imagem de autoconfiança verdadeira;
  • Somente as notas do Ensino Médio são avaliadas. Manter um equilíbrio no aproveitamento entre disciplinas em geral durante os 3 anos é positivo;
  • Fique por dentro de todo o regulamento e prazos para seleção. As universidades mais concorridas costumam apresentar exigências extra. Fique de olho no calendário;
  • Uma carta de recomendação escrita por coordenadores, diretores ou professores a respeito do seu comprometimento ao longo dos estudos é fundamental. Quanto mais entusiasmo na fala de terceiros, melhor a sua impressão no processo de seleção;
  • Elabore uma redação de apresentação a seu respeito. Seja direto e coerente na escrita. Mais do que palavras complicadas ou estruturas complexas, a desenvoltura e a objetividade estão em primeiro lugar. Quanto mais retilíneo for o texto, melhor;
  • Discorra sobre atividades extracurriculares, pois elas dizem muito sobre como você se comporta diante de compromissos. Um aluno motivado, bem articulado e altamente comunicativo tem mais chances de conseguir uma vaga disputada no meio acadêmico.

Assim, pegue essas informações e se prepare para o TOEFL. Tudo isso vai aumentar suas chances de conseguir seu passaporte e estudar no exterior.

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